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VAMOS CONVERSAR SOBRE SORORIDADE ? #RodadeConversaComCarla

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Puxa a cadeira, pega um café e vamos conversar...Oi, meninas. Hoje meu papo é com vocês, queria falar sobre sororidade.Eu sou de uma geração diferente daquela das meninas aqui do blog, tenho 50 anos; portanto no início da década de 1990 estava na casa dos vinte e poucos anos. Naquela época nem a palavra nem o conceito – o que é muito pior – de sororidade nos eram familiares.

Durante a juventude, eu sempre dizia que tinha muito mais amigos que amigas, pois as meninas eram muito invejosas e competitivas. Mal sabia eu que não era à toa que elas eram assim! E também não tinha a menor consciência de que eu era igualzinha!

Nós, mulheres, erámos criadas para sermos competitivas entre nós – de lá pra cá, acho que isso melhorou muito, embora ainda tenhamos que avançar um bocado – as amigas, no fundo, eram também rivais e competíamos inconscientemente por tudo: beleza, roupas, inteligência e especialmente pela atenção dos garotos. Com tanta competição, era mesmo difícil ter amizades profundas e amorosas!

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Eu sentia que não havia essa competição entre mim e os garotos; afinal deles se esperavam outras qualidades. Aqui entram dois pontos que ficam para as próximas conversas: o porquê dessa diferença de expectativa entre meninas e meninos, e a minha constante sensação de que precisava estar sempre alerta na presença de garotos para não cair nas “armadilhas” sexuais que eu sempre achava que eles estavam tramando.

Claro que havia algumas amigas muito próximas, a quem eu amava e em quem confiava. Algumas delas estão na minha vida até hoje e sou grata por isso. Mas eu não tinha a consciência de quão importante era ter uma rede de conexão formada por mulheres. Eu não fazia ideia do conceito de sororidade e de como ele me fazia falta.

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Muito bem, mas como podemos exercitar a sororidade? Acho que desenvolver um olhar não julgador pra outra mulher é o primeiro passo. Quando vir uma mulher fazendo algo que você não faria, antes de mais nada procure entender os motivos daquela atitude, vendo a situação sob a ótica dela e não sob a sua ótica.Mas, afinal, o que é sororidade? Acho que a essa altura vocês já sabem, mas vamos lá: “sentimento de irmandade, coletividade, união entre mulheres; conjunto de sentimentos e opiniões que as mulheres partilham como grupo”, segundo o dicionário Houais on line. Ele também nos informa que “soror”, em latim, tem o sentido de irmã, companheira.

Sempre que vir uma mulher em uma situação difícil, pergunte a ela como você pode ajudar e respeite o modo como ela quer ser ajudada – isso é bem importante também, pois às vezes queremos ajudar de um jeito que a pessoa não acha que é o melhor.


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Outra maneira bem legal é apoiar negócios geridos por mulheres do seu bairro, por exemplo. Se não tiver no seu bairro, sempre dá pra procurar na internet uma mulher que faça o produto que você quer ou ofereça o serviço de que você precisa. Sabemos que o mercado de trabalho é muito mais duro com as mulheres, por isso todo apoio é bem-vindo.

Até mesmo ao andar na rua é possível praticar sororidade. Nós sabemos o medo que temos ao andar sozinhas à noite, não? Uma dica é ver se não tem nenhuma mulher indo na mesma direção que você e perguntar se podem ir juntas. Essa dica é da Babi Souza, que criou o Movimento Vamos Juntas? 

Na verdade, sororidade é muito mais do que falamos até aqui e envolve muitas outras questões discutidas pelo Feminismo. Como não sou especialista no assunto e esse texto não pretende esgotar o tema, sugiro que procure mais informações em autoras como a nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie e as brasileiras Djamila Ribeiro e Márcia Tiburi.


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Mesmo tendo conhecido os trabalhos dessas autoras só recentemente, há alguns anos, intuitivamente, formei um grupo lindo de amigas amorosas que estão prontas a se apoiarem mutuamente. E você, qual sua experiência? Adoraria te ouvir, conta nos comentários como você esse assunto te toca.

PS: Ahh, lembrei de um filme belíssimo que trata da amizade entre mulheres: “A cor púrpura”, baseado no livro da americana Alice Walker e dirigido por Steven Spielberg em 1985 (Sou velha, né?! rsrsrs).



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